LEI
Nº 709, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997
INSTITUI
A TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O MUNICÍPIO DE PIÚMA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, através de
seus representantes legais aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º fica instituída a
taxa de vigilância sanitária, cuja arrecadação e fiscalização incumbirá ao
Serviço Municipal de Vigilância Sanitária.
Parágrafo Único. O valor da taxa a
que se refere este artigo será fixado em quantidade de UFIRs (Unidades Fiscais
de Referência), de acordo com a tabela anexa a esta lei.
Art. 2º O fato gerador da
taxa de vigilância sanitária é o exercício do poder de polícia do Município de
Piúma sobre os produtos e estabelecimentos objeto de fiscalização do Serviço
Municipal de Vigilância Sanitária.
Art. 3º Contribuinte da taxa
de vigilância sanitária é a pessoa física ou jurídica que executar serviços
sujeitos à inspeção sanitária, prevista na legislação específica, ou todo
aquele que, de qualquer forma, utilizar-se dos serviços prestados pelo
Município na área de vigilância sanitária.
Art. 4º A falta ou
insuficiência de recolhimento da taxa de vigilância sanitária acarretará ao
infrator a aplicação da multa equivalente a 100% (cem por cento) da importância
devida.
Art. 5º Os recursos
arrecadados com a taxa de vigilância sanitária, ou provenientes da aplicação de
multas por infração à legislação específica, serão recolhidos a crédito do
Fundo Municipal de Saúde e serão destinados exclusivamente á
cobertura das despesas orçamentárias do Serviço Municipal de Vigilância
Sanitária.
§ 1º Os recursos a que se
refere este artigo serão depositados em conta bancária especial, denominada
"Fundo Municipal de Saúde - Vigilância Sanitária".
§ 2º O saldo positivo da
conta referida no parágrafo anterior, apurado em balanço, em cada exercício
financeiro, será transferido para o exercício seguinte, a crédito da mesma
conta.
Art. 6º Passa a vigorar com
a seguinte redação o artigo 87 da Lei nº 495, de 12
de dezembro de 1991:
"Art. 87 Na infração de qualquer dispositivo
previsto nesta lei, relativo às condições sanitárias e de higiene pública,
poderão ser impostas as seguintes penalidades:
I - Multa, de 80 a 120 UFIRs, nas hipóteses de:
a) limpeza e salubridade dos logradouros públicos;
b) limpeza e condições sanitárias de edificações de qualquer
natureza;
c) controle de água e do sistema de eliminação de dejetos;
d) condições sanitárias e de higiene dos estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços de qualquer natureza,
vendedores eventuais e ambulantes;
e) condições sanitárias e de higiene de hotéis, pensões, pousadas,
restaurantes, cafés, bares, lanchonetes, restaurantes, barbearias e
estabelecimentos congêneres.
II - Multa, de 120 a 250 UFIRs, nas hipóteses de:
a) condições sanitárias e de higiene de hospitais, clínicas, casas
de saúde e maternidades;
b) higiene das piscinas de natação;
c) coleta de lixo domiciliar;
d) animais e preservação das condições sanitárias e de higiene
pública.
III - Multa, de 250 a 500 UFIRs, na hipótese de controle da
poluição ambiental."
Art. 7º Esta lei entra em
vigor na data de sua publicação.
Mando, portanto, a
quão o conhecimento e a execução da presente Lei pertencer, que a cumpra e a
faça cumprir tão inteiramente como nela se contém.
Piúma, 11 de dezembro de 1997.
SAMUEL ZUQUI
PREFEITO MUNICIPAL
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Piúma.
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